sábado, 29 de novembro de 2008

São Paulo x Fluminense - A decisão!


O Jogo


“Domingo, eu vou lá no Morumbi, eu vou, eu vou...”


Mais de 60.000 ingressos vendidos. Expectativa de mais de 70 mil sendo que até para ST já estão esgotados...mais uma vez a Torcida Tricolor se prepara para comemorar mais um título , sendo este com um sabor muito especial. Há alguns meses atrás, o São Paulo nem figurava entre os 4 primeiros colocados. Alguns diziam que até a vaga para a Libertadores estava comprometida. E cá estamos preparando-nos para vermos nosso Mais Querido erguer mais uma taça. Título sofrido, suado, disputado ponto a ponto. Por esse motivo com sabor e gosto especiais.


E esse título não poderia vir em melhor ocasião: contra nosso último algoz, o Fluminense. Aquele que nos humilhou em pleno Maracanã nos últimos minutos , que nos ridicularizou por dias e dias e que iria apenas se divertir no Brasileirão 2008, uma vez que estavam prestes a serem Campeões da Taça Libertadores. O resto da história todo mundo conhece muito bem.


Para este “clássico”do futebol nacional, o Tricolor vem quase completo. Teremos o retorno de Rodrigo e a mais que sentida ausência de Zé Luís que se recupera de uma cirurgia (torcemos por sua breve recuperação).


O técnico Muricy tenta conter o clima de “já ganhou” mas sabe que as chances de sermos campeões é mais que concreta. Para que o título de Tri Campeão Legítimo Ou Hexacampeão inconstetável (como preferirem) venha, basta que ganhemos por um placar simples no próximo domingo.


Nosso mais recente algoz deve vir à São Paulo sem o ótimo lateral Junior Cesar. O time que apenas “passearia” pelo Campeonato Brasileiro vem cumprir seu penúltimo compromisso do ano sem maiores ambições uma vez que as chances de rebaixamento praticamente inexistem. Talvez , quem sabe uma vaga na Sulamericana.


Temos tudo pra sairmos com a vitória e com o título . Só depende de nós.


Quem estiver longe, perto, no estádio, pelo rádio, TV, em qualquer parte do mundo e for Tricolor, vibre. Mas vibre mesmo. Este ano de 2008 foi sofrido e nós fizemos valer nossa supremacia. Tricolor Maior do Mundo, pegue a taça!


Gigante fora acordado, brigou e tomou seu lugar: o Topo!


Só falta um e assim será!!!!!


A sexta estrela e a hegemonia do Brasil, o país do futebol é nossa! Inicia-se a campanha rumo ao Tetra da Libertadores! Rumo ao 7-4-4!


Escalação Provável São Paulo: RC; Rodrigo, André Dias e Miranda;Joilson, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges


Escalação Provável Fluminense: Fernando Henrique; Junior Cesar, Thiago Silva, Luiz Alberto e Carlinnhos;Conca , Arouca, Wellington Monteiro e Romeu; Washington e Maicon


O sonho está a 90 minutos...


O adversário


Quando Oscar Cox fundou o Fluminense Football Club em 21 de julho de 1902, numa sede localizada no número 51 da Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, não poderia imaginar que um clube marcado pela nobreza logo tomaria o gosto popular. Desde os seus primórdios, o Tricolor teve entre seus sócios e freqüentadores representantes das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Hoje, o clube está entre as 10 maiores torcidas do país. A sua bela sede das Laranjeiras, de aspecto europeu, contrasta com a paixão unicamente brasileira de seus torcedores.


Oscar Cox chegou da Suíça, em 1897, com a idéia de formar um time de futebol (o que só aconteceria quatro anos mais tarde), e ao mesmo tempo trouxe pela primeira vez para o Rio o esporte que seria o mais popular do Brasil dentro de pouco tempo. Desde a sua fundação, o Fluminense foi pioneiro das evoluções do futebol no Rio.


Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha enviada da Inglaterra na Assembléia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor. Devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque não existia no mercado, eles sugeriram as cores grená, branco e verde. A indicação foi posta em votação e aceita de imediato.


O Fluminense começou a se desprender totalmente da elitização a partir da primeira metade da década de 20, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou nas camadas mais baixas da sociedade. O clube das Laranjeiras, nessa época, foi um dos pioneiros na luta pela profissionalização dos jogadores, deixando de restringir a prática do futebol aos associados dos clubes.


Mas foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense a um dos clubes mais populares do Brasil. Ainda quando o futebol engatinhava, o Tricolor consolidava sua condição de elite, não social, mas esportiva, com o tetracampeonato estadual 1906-1909.


Nos anos que se seguiram, o Fluminense jamais deixou de ser um ícone do esporte brasileiro, não só no país, mas também no mundo. O Tricolor fascinou pela sua disciplina e recebeu do Comitê Olímpico Internacional, em 1949, a Taça Olímpica, pelos serviços prestados ao esporte.


Três anos mais tarde, em 1952, quando o Maracanã ainda chorava a perda da Copa do Mundo para o Uruguai, em 1950, o Fluminense fez o maior estádio do mundo voltar a sorrir conquistando ali a Copa Rio, primeira versão do Mundial Interclubes. Com Castilho, Píndaro, Bigode, Telê e Zezé Moreira no comando, o Tricolor fez crescer a auto-estima do povo carioca batendo Sporting, Grasshoppers, Peñarol, Austria Vienna e o Corinthians, na final, levando a taça.


Já consolidado como um dos maiores clubes do Brasil, o Fluminense continuava a encher de orgulho torcedores de todas as classes sociais com seus títulos e times memoráveis. No Rio de Janeiro, a hegemonia permanece desde a Máquina Tricolor de Rivelino, que conquistou o bi de 1975-76 até o time comandado por Abel Braga, que levantou o 30º Campeonato Estadual, em 2005. Retrospecto


Foram 100 confrontos entre os tradicionais tricolores, contabilizado desde 1930. Foram 47 vitórias do São Paulo contra 35 do Fluminense, mais 18 empates; 169 x 150 gols. Antes de 1936 foram apenas dois jogos, duas vitórias paulistas (3x0 e 5x2) pelo Torneio Rio-São Paulo de 1933. Pelo Brasileirão foram 38 jogos e uma esmagadora vantagem do São Paulo: 22 vitórias, 8 empates e 8 derrotas, 56 x 35 gols. O confronto aconteceu 30 vezes no Morumbi e a vantagem paulista permanece: 21 vitórias, 5 empates e 4 derrotas; 49 x 25 gols. O Fluminense disputou, no total, 37 jogos no Morumbi, venceu apenas 6, empatou 8 e perdeu 23, 34 x 56 gols.


Jogo do turno


Fluminense 3 x 1 São Paulo

06 de agosto de 2008


Campeonato Brasileiro - Turno - 18ª Rodada

Estádio Maracanã – Rio de Janeiro/RJ

Fluminense:Fernando Henrique; Carlinhos (Anderson), Luiz Alberto,

Roger e Junior Cesar; Fabinho, Romeu, Darío Conca e Tartá

(Fernando); Washington e Somália (Maicon)

Técnico: Renato Gaúcho

São Paulo: Rogério Ceni; Éder, André Dias, Rodrigo e Richarlyson; Zé

Luis, Joilson (Aloísio), Hugo (Jean) e Jorge Wagner; Éder Luis e André

Lima.

Técnico: Muricy Ramalho

Gols: Hugo, aos 4min, Washington, aos 9min, aos 18min e aos

38min do segundo tempo

Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS)

Jogo histórico


FLUMINENSE 3 x 1 SÃO PAULO

06 de agosto de 2008

Campeonato Brasileiro – Turno – 18ª Rodada

Maracanã – Rio de Janeiro/RJ

Fluminense: Fernando Henrique, Carlinhos (Ânderson), Luiz Alberto,

Roger e Júnior César; Fabinho, Romeu, Tartá (Fernando) e Darío

Conca; Somália (Maicon) e Washington. Técnico: Renato Gaúcho.

São Paulo: Rogério Ceni; Éder, André Dias, Rodrigo e Richarlyson;

Joílson (Aloísio), Zé Luis, Hugo (Jean) e Jorge Wagner; Éder Luis e

André Lima. Técnico: Muricy Ramalho.

Gols: Hugo (0x1), 48'; Washington (1x1), 55'; Washington, (2x1),

62'; Washington (3x1), 83'

.Árbitro: Leonardo Gaciba.

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